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As geotecnologias se baseiam na colecta, processamento, análise e oferta de informações com referência geográfica. Dentre as geotecnologias destacam-se os sistemas de informação geográfica, a cartografia digital, sensoriamento remoto, sistema de posicionamento global, geoestatística, entre outras (Rosa, 2005).
As técnicas de Sensoriamento Remoto (SR) e SIG são ferramentas poderosas para investigar e prever mudanças ambientais de um modo confiável, repetitivo, não invasivo, rápido e económico com estratégias consideráveis de tomada de decisão (Amiri et al., 2014).
O uso dessas geotecnologias nos permite fazer uma análise integrada do ambiente de forma a entender como questões relacionadas às alterações ambientais se comportam no espaço, esse é um dos pontos fortes permitindo que o ambiente seja estudado em parte e entendido como um todo (Pires et al., 2012). Assim, o uso de geotecnologias, bem como a observação a campo para a classificação do uso da terra, monitoramento de bacias hidrográficas e os impactos tanto nos recursos hídricos como na vegetação nativa, tem sido muito utilizadas nos últimos anos (Santos et al., 2000).
Entre essas técnicas, destaca-se o Processamento Digital de Imagens (PDI), que é importante para o realce das informações superficiais, destacando-as por meio de fórmulas matemáticas em cada banda espectral de um sensor. Os índices de vegetação são operações algébricas que envolvem faixas de reflectância específicas, permitindo determinar a cobertura vegetal e a sua densidade (Cruz et al., 2011).